As cinco liberdades dos animais

As cinco liberdades dos animais (cabe ressaltar que a qualquer animal, tanto os pets, quantos os selvagens cativos em zoologicos, quanto também os que são criados para fins de abate, tá certo?) surgiram através dos avanços sobre comportamento e bem-estar animal e da necessidade da criação de um órgão que legislasse em favor dos direitos dos animais.

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As cinco liberdades dos animais (cabe ressaltar que a qualquer animal, tanto os pets, quantos os selvagens cativos em zoologicos, quanto também os que são criados para fins de abate, tá certo?) surgiram através dos avanços sobre comportamento e bem-estar animal e da necessidade da criação de um órgão que legislasse em favor dos direitos dos animais.

Para ouvir a versão desse post em áudio, eis o episódio do nosso podcast:

Essa conscientização da nossa parte, vem ocorrendo desde a década de 1960, e em 1979, o Farm Animal Welfare Council, órgão criado para legislar sobre o assunto, publicou um documento com os princípios que hoje norteiam as boas práticas de bem-estar animal e a legislação relativa ao assunto. 

A cada dia mais, a convicção de que os animais são seres senscientes e capazes  de partilhar conosco algum nível de consciência (de si mesmos ou do ambiente que os rodeiam) vem sendo, mais e mais, aceita como verdade. 

Inclusive, recentemente o Senado brasileiro votou um projeto de lei que diz que os animais passarão a ter natureza jurídica e que serão reconhecidos como seres senscientes, passíveis de emoções, dor e sofrimentos, e que não poderão ser considerados coisas. (Para saber mais sobre a votação, clique aqui.)

Há mais de três anos, quando idealizei a Tutor de Pet, ouvi muita crítica por parte de veterinários que diziam que se um cachorro foi comprado, quem o comprou era seu proprietário e que “esse negócio” de tutor era modismo!

Graças a Deus, para o bem dos animais a cada dia, se confirma como um pensamento unânime de que se não são coisas, não podemos possuí-los!

Como o conhecimento nos transforma, não podemos esperar que vamos conseguir continuar a tratar aos animais como tratávamos há alguns anos… há algumas décadas! 

Mais do que virem para dentro de nossos apartamentos e dividirem conosco poucos metros quadrados, nós dividimos com todos os demais seres vivos o planeta em que habitamos. Ele é a casa de todos nós!

Não é difícil para quem convive com pets saber que eles se adaptam e interagem nos mais diversos contextos sociais humanos. Tanto que muitas vezes, os humanos até esquecem que somos de espécies diferentes e acabam por pecar no que oferecem pensando que estão proporcionando qualidade de vida e bem-estar para esse animal. E, com certeza estariam se os animais de estimação tivessem as mesmas necessidades que nós!

Porém, as necessidades deles são bem mais simples (e até óbvias) de serem atendidas. Basta que nos esforcemos por entender essas necessidades sob o ponto de vista dos animais, e não das nossas.

Mas, essas necessidades estão longe de se resumirem à idas ao veterinário para um protocolo vacinal controverso ou ingestão de medicamentos antiparistários, banhos frequentes ou laços e roupas. As cinco liberdades de fato, são:

Liberdade #1

Estar livre de fome e sede – ter acesso a água e alimento adequados para manter sua saúde e vigor;

Liberdade #2

Estar livre de desconforto – O ambiente em que vivem deve ser adequado a cada espécie, com condições de abrigo e descanso adequados;

Liberdade #3

Estar livre de dor, doença e injúria – Os tutores (ou responsáveis pela criação) devem garantir prevenção, rápido diagnóstico e tratamento adequado aos animais;

Liberdade #4

Ter liberdade para expressar os comportamentos naturais da espécie -liberdade para se comportar naturalmente, o que exige espaço suficiente, instalações adequadas e a companhia da sua própria espécie;

Liberdade #5

Estar livre de medo e de estresse – Não é só o sofrimento físico que precisa ser evitado. Os animais também não devem ser submetidos a condições que os levem ao sofrimento mental, para que não fiquem assustados ou estressados, por exemplo.

São lindas e óbvias, pra mim! Mas, infelizmente, ainda está muito no campo das ideias e é um dever de todos nós, que já temos consciência disso, difundirmos esse conhecimento, principalmente para tutores que, ainda, acreditam, por exemplo, que cães podem ser usados para fazer a guarda de suas casas. Ou que podem substituir seus filhos humanos sem que tenham asseguradas essas cinco liberdades. Dois extremos que não garantem o cumprimento das cinco liberdades.

As cinco liberdades dos cães domésticos

No contexto diário do nosso convívio com cães podemos dizer que água fresca e de qualidade disponível o tempo todo, alimentação ideal (a bio apropriada mas, ofertar a melhor ração que estiver ao alcance de cada um já é um bom começo!) em intervalos adequados, o uso de métodos de treino e interação que não envolvam desconforto físico, medo ou estresse para o cão… prevenção e manutenção da saúde, poder ter comportamento natural de cachorro (roer, cavar, explorar, destruir) e  ter um relacionamento baseado em respeito, empatia e amor com os humanos com quem convivem são o resumo das necessidades básicas de todo cachorro. Concorda?

Deixo a seguir, um link para saber mais sobre como os animais sentem, clique aqui.

E outro para saber mais sobre produtos de origem animal com certificação que garante bem-estar a animais de produção, clique aqui.

Gratidão e até breve!

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