Quando dizer “NÃO” para um cliente de pet sitting?

Depois de algum tempo atuando como pet sitter começamos a entender algumas características comuns na solicitação de orçamentos que, potencialmente, podem nos causar problemas, se não soubermos quando dizer não para um cliente de pet sitting.

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Depois de algum tempo atuando como pet sitter começamos a entender algumas características comuns na solicitação de orçamentos que, potencialmente, podem nos causar problemas, se não soubermos quando dizer não para um cliente de pet sitting.

Ninguém é obrigado a nada! Até que você feche o contrato com o cliente, você está completamente desobrigado de aceitar realizar um dado atendimento.

Nós temos alguns trâmites, algumas etapas, que gostamos de seguir, aqui na Tutor de Pet, antes de efetivarmos um contrato para nos respaldarmos de que o atendimento será tranquilo para nós, que conseguiremos promover e manter bem-estar para os pets atendidos e que conseguiremos gerar um valor percebido extraordinário para o tutor.

Se os pre-requisitos não se cumprem sentimo-nos absolutamente à vontade para negar um atendimento.

O primeiro pré-requisito que levamos em consideração para aceitar ou não um contrato é o tempo de antecedência com que o tutor nos procura, principalmente, se nunca tivermos prestado o serviço para ele (se for um primeiro atendimento para aqueles pets).

Nos casos de pets que nunca atendemos não aceitamos o contrato senão for com antecedência mínima de 7 dias, contados entre a visita inicial e o dia de início do atendimento, efetivamente.

Isso para nos resguardarmos quanto à adaptação mínima necessária para realização do pet sitting. Se for o caso de cães mais medrosos ou com potencial instinto de guarda, é preciso bem mais tempo que uma semana para adaptação do pet sitter ao cão, por exemplo.

Outro pré-requisito que nos faz negar um atendimento é quando, para gatos, esses tenham acesso a parte externa da casa e à rua. Isso pode ser um problema gigantesco se o gato, por exemplo, não aparece ou tem algum acidente. Aqui, preferimos sempre pecar pelo excesso!

Atuamos sempre com a intenção de que o atendimento transcorra com muita tranquilidade e segurança tanto para os clientes (humanos e não humanos) como, principalmente, para nós que atenderemos. Profissional estressado não realiza trabalho com excelência e não tem preço que pague fazer um trabalho que não gostemos de realizar! Além disso poder impactar em outros atendimentos, do dia.

Outro pré-requisito que faz com que não aceitemos um contrato é o fato dos atendimentos não serem em dias corridos. Muitas vezes, recebemos o contato de clientes querendo que realizemos atendimentos em dias alternados alegando que o pet fica bem por esse período, sozinho.

Não aceitamos porque a premissa do nosso atendimento é promover e garantir qualidade de vida e bem-estar para o pet atendido. Acreditamos que um período prolongado de isolamento vai contra nossas premissas!

Então, se de imediato já constatamos que a oferta de companhia pelo tempo ideal já está fora do que julgamos o mínimo recomendado, optamos por negar esse atendimento. Uma vez que não teríamos como garantir o bem-estar desse animal.

Um outro fator que nos faz negar realizar um atendimento é quando tem mais de um cão na residência, que convivem no mesmo ambiente e que, através da leitura dos sinais comunicacionais entre esses cães, na visita inicial identificamos que existe potencial para briga entre eles. Nestes casos, recomendamos que os cães possam ficar em ambientes separados. No caso dos tutores não aceitarem, nós optamos por não realizar o atendimento.

Tendo em vista que, muitas vezes, os tutores não conhecem sobre a linguagem comunicacional canina e não têm noção do potencial de conflito existente. Briga entre cães é aglo extremamente sério e não corremos riscos desnecessários aqui na Tutor de Pet.

Uma vez, uma aluna nossa nos relatou que aceitou um atendimento, mesmo tendo percebido os níveis de ansiedade dos cães, durante a visita. Não deu outra: ocorreu uma briga, durante um dos atendimentos. Não foi nada grave mas, além de ter que separar a briga e se dirigir com os cães para atendimento veterinário, o estresse e trauma percebidos pela profissional a acompanharam por vários dias além dos dias em que ela ainda teve que continuar o contrato.

É sempre muito importante nos precavermos ao máximo para evitarmos aceitar um atendimento que possa se tornar um problema. Muito desse feeling de perceber potenciais problemas vamos pegando na prática. Mas, conhecer as possibilidades através da experiência de terceiros é uma forma bastante inteligente de minimizar os riscos.

Você já teve algum problema por aceitar um contrato que poderia ter recusado?

Divide conosco!

Gratidão e até a próxima!

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